Sala 1: Técnicas Vivenciais com Joana Monteiro
Sala 2: Autoterapia – Luisa Maciel
As técnicas vivenciais são as técnicas que fazem alavancar a conexão emocional do indivíduo em terapia do esquema. Seu potencial de acionar o sistema límbico, de forma que a experiência seja revivida similarmente ao momento de sua ocorrência, pode ser comprovado pelos estudos e pesquisas na neurobiologia. Nesse intuito o pesquisador paraibano Dr Ismael Costa trará as atualizações pertinentes a essa convergência
(exercícios de criança feliz em mini salas paralelas)
A Terapia do esquema (TE) apresenta uma (r)evolução à terapia cognitivo-comportamental (TCC) ao propor um modelo dimensional de traços disfuncionais de personalidade, ou esquemas iniciais desadaptativos, modelo esse que explica a origem e propõe técnicas de intervenção para o tratamento de tais esquemas. A Psiquiatria ainda adota um modelo de categorias diagnósticas dos transtornos de personalidade, mas vem em um direcionamento similar a TE de adoção de outros modelos dimensionais. Essa mesa redonda propõe aprofundar a discussão sobre tais modelos e sobre as intersecções, diferenças, tensões e complementaridades das práticas clínicas da TCC, TE e Psiquiatria.
A autoterapia é um processo metacognitivo que ajuda o terapeuta a perceber a influencia de seus esquemas na relação terapêutica com seus pacientes. Por estarem passivos de ativação esquemática na interação com o outro, com a autoterapia as necessidades emocionais do terapeuta estarão cuidadas de forma a não interferirem na interação com seu paciente permitindo que ambos estejam protegidos na relação. A psicóloga Luisa Maciel abordará com esse tema a forma do adulto saudável do terapeuta estar presente em sessão com a utilização da autoterapia.
Com anos de experiência em supervisão clínica, Nelma Moura falará sobre o que ocorre com o terapeuta na interação com seu paciente, e sobre Esquemas e medos do terapeuta que muitas vezes são desconsiderados no processo. Uma palestra imperdível para todos.
As populações de minorias há muito precisam ser mais bem cuidadas pela Psicologia. No entanto, por vezes o conhecimento sobre o como lidar com seus conteúdos não é tão claro pela ausência de estudos e instrumentos pertinentes. Nesse momento, focando na população LGBTQIA+, o psicólogo Aneron Canals fornecerá esse conhecimento de seus muitos anos de pesquisa e assessoria a esse público.
A relação terapêutica é a maior das ferramentas na TE. É com ela, e através dela, que haverá a reparação e o acolhimento de necessidades emocionais não supridas na infância e adolescência do paciente. Sua larga importância tem sido cada vez mais destacada e estudada na Psicologia, podendo efetivar o real processo de mudança na terapia. Nela a psicóloga Ms. Joana Monteiro trará sua expertise sobre como utilizar-se dessa ferramenta em prol do processo.
(oficinas Adulto Saudável em salas paralelas)
O trabalho com modos esquemáticos, de acordo com Jeffrey Young, é dos mais complexos dentro da TE, mas ainda assim um dos que traz mais benefícios a determinados pacientes, incluindo aqueles com transtornos de personalidade borderline e os de mesmo Cluster. Com vasta experiência e criação de instrumentos para o trabalho com modos, a psicóloga Jacqueline Leão fornecerá conhecimento para melhor apropriação e benefícios para esse fim.
Os relacionamentos abusivos ocorrem e se mantém através da química esquemática. Muitas vezes o terapeuta se encontrará em dilema sobre como separar tal ligação. Nessa palestra, o psicólogo Bruno Vianna, um dos maiores especialistas em relações abusivas no país, trará reflexões acerca de como lidar com esse tipo de funcionamento do início à alta terapêutica.
O terapeuta do esquema é o maior instrumento para a cura do esquema através do processo reparentalizador. Para fechar a Jornada PB, o presidente da Associação Brasileira de Terapia do Esquema, Ricardo Wainer, falará sobre a importância de perceber-se como o centro do processo de cura.